Em 30 de junho de 1930, tomando direção na luta à arte degenerada, Goebbels dera ordem para o confisco de toda obra do tipo. Estas foram mais tarde organizadas na torpe exposição de mesmo nome, Entartete Kunst, aleatoriamente mescladas à produção de diagnosticados doentes mentais (o que lembra tristemente as metodologias sobre Wain) e agrupadas sob dizeres quais “Revelação da alma racial judia”, “Fazendeiros alemães – uma visão Yiddish” e “A loucura torna-se um método”. Diversas foram as reações dos artistas degenerados: entre outros, exílio externo para Ernst, exílio interno para Dix e suicídio para Kirchner.
Eis uma amostra de tais obras, de ditos autores mas não necessariamente daquela exposição (inclusive uma fonte, em minha luta perene para difundir a tipografia como arte).
Jankel Adler, “Mann mit Pferd” (Homem com cavalo), 1929 |
Ernst Barlach, “The Magdeburger Ehrenmal”, ? |
Rudolf Bauer, “Allegro II”, 1918 |
Herbert Bayer, fonte “Architype”, 1925 |
Max Backmann, “Karneval” (Carnaval), 1943 |
Rudolf Belling, “Max Schmeling“, 1929 |
Heinrich Campendonk, título desconhecido, 1918 |
Lovis Corinth, “Pietà”, 1920 |
Otto Dix, “Tropas avançando sob gás”, 1924 |
Lyonel Feininger, “Gaberndorf II”, 1924 |
George Grosz, “Dia cinza”, ? |
Erich Heckel, “Retrato de um homem”, 1919 |
Heinrich Hörle, “Arbeiter (Dritter Zustand)” [Operário (Terceiro estado)], 1923
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Karl Hofer, “Os quartos escuros”, 1943 |
Ernst Ludwig Kirchnew, “Rua de Berlim” (da série das prostitutas), 1913 |
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