De minhas artes plásticas

(Originariamente publicado no Ars Rhetorica)


As postagens sobre artes plásticas parecem ter revelado um gosto estético distante: destas obras tenho, via de regra, a opinião sobre aquela literatura tão engajada e tão acadêmica que já nasce mal-parecida. Seu mérito é fundamentalmente histórico, não estético; são documentos, não monumentos.

De tal feita, a série continuará, mas permito um parêntese a alguns monumentos.

Da escultura clássica, de época já tardia: “Laocoonte e seus dois filhos”, Hagesandro, Polidoro e Atenodoro, século I
Da soibukoga (水墨画), a pintura oriental com tinta e água: “Paisagem de outono”, Sesshū Tōyō (雪舟 等楊), século XV
Da pintura mortuária de Al-Fayum, síntese egípcio-greco-romana: “Mulher”, autor desconhecido, séculos III-IV d.C.
Da arte bizantina, não numerosa: “Theotokos de Vladimir”, autor desconhecido, século XII
Das miniaturas: “Très Riches Heures du Duc de Berry (Janeiro)”, irmãos Limbourg, século XV
De Giotto (sim, merece uma categoria à parte): “Adoração dos Magos”, Giotto, século XIII
Do Rinascimento: “A lamentação sobre o Cristo morto”, Andrea Mantegna, século XV
Do Rinascimento: “A bela jardineira”, Raffaello (período florentino), século XVI
Do Rinascimento: “A deposição”, Michelangelo, século XVI
Do Renascimento setentrional: “Mãos que rezam”, Albrecht Dürer, século XVI
Do Rinascimento: “Anunciação Cestello”, Botticelli, século XV
Do Barroco: “Crucificação de São de Pedro”, Caravaggio, século XVII
Do Barroco: “Oficial e moça rindo”, Vermeer, século XVII
Do Barroco: “Velha fritando ovos”, Velázquez, século XVII


Do Romantismo: “Paisagem de inverno”, Caspar David Friedrich, século XIX

Da Escola de Barbizon: “Mulher com pérola”, Jean-Baptiste-Camille Corot, século XIX
Do Impressionismo: “Na terraça” ou “Duas irmãs”, Pierre-Auguste Renoir, século XIX
Do Neo-classicismo: “Madalena”, Antonio Canova, século XIX
Do Academicismo: “A lição difícil”, William-Adolphe Bouguereau, século XIX
Da Pop-art: “Moça se afogando”, Roy Lichtenstein, século XX
Dos quadrinhos: “Asterix, Obelix e Ideafix”, Albert Uderzo, séculos XX e XXI
(infelizmente tive de reduzir o post, havia bem mais obras previstas)

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