Recupero o título de
Mestiere di Scrivere, no qual encontrei esta notícia sobre o Zingarelli, o dicionário que mais tenho recomendado a meus alunos de italiano.
Tra le novità di questo Zingarelli 2010 spicca l'apertura a un cospicuo patrimonio di belle parole “da salvare”. Contrassegnate da un'icona di una semplicità elementare ma dal profondo valore simbolico, un fiore, ♣, – cosa c'è di più struggente e disarmante? –, sono quelle tante, preziose parole dell'italiano delle quali può sfuggire a molti il senso e di cui si deve tuttavia dire: “eppur ci sono”. Profumate in molti casi d'antico, non saranno proprie dell'uso corrente o correntissimo ma sono pronte a prestare la loro opera per chiunque voglia ancora disporne: parole carezzevoli e degne di rispetto, che valgono un nodo al fazzoletto perché non siano spedite in soffitta prima del tempo.
Que em minha apressada tradução fica (nota de topo: "um nó ao lenço" é uma marca feita para lembrar de algo):
Entre as novidades deste Zingarelli 2010 desponta a abertura a um notável patrimônio de belas palavras "a serem salvas". Indicadas por um ícone de uma simplicidade elementar mas com um profundo valor simbólico, uma flor, ♣, – o que haveria de mais intenso e espontâneo? –, são aquelas muitas e preciosas palavras do italiano que a muitos pode fugir o significado e das quais deve-se de qualquer modo dizer: "mas apesar disto existem". Perfumadas em muitos casos de antigo, não serão adequadas ao uso atual ou atualíssimo mas estão prontas para oferecer seus serviços àqueles que delas ainda queiram dispor: palavras lânguidas e dignas de respeito, que valem um nó ao lenço para que não sejam guardadas antes do tempo.
Afirma-se com razão como de mais palavras dispomos, mais articulados e em nuaces serão nossos pensamentos. Não conhecemos: dispomos. Talvez seja o efeito dos sinuosos "cospicuo", "struggente", "disarmante" e "carezzevoli" do texto, difícil de verter ao vocabulário de um português também a ser erodido...
hm... acho que devo retomar meus estudos de outras línguas estrangeiras. Acho que nunca leria algo do gênero sobre Aurélio :)
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